Bem-vindos ao Papiro do Papo, este blog de fronteira onde se esbarram a criação literária, a análise literária e os "salgadinhos em geral" — esses pequenos acontecimentos da vida que a gente mastiga entre um parágrafo e outro.
Sim, aqui você vai encontrar reflexões sobre Flaubert, Ferrante e Fernando Sabino, mas também sobre o senhor de camiseta regata que atravessa a rua de meia com chinelo, ou sobre aquele casal que termina o relacionamento por mensagem na mesa ao lado do café. Tudo é texto. Tudo é tema. Tudo é matéria.
O nome? Papiro do Papo é brincadeira séria: um espaço de escavação, mas também de conversa. Um rolo antigo cheio de rabiscos novos. Uma página em que a erudição pode dividir espaço com a curiosidade mais besta — como se fosse possível, por exemplo, comparar a construção de Madame Bovary com o andamento dramático de um karaokê de bar.
Se você se interessa por estilo, estrutura, personagens, ritmo, voz narrativa — ou apenas quer saber o que passa na cabeça de alguém que passa tempo demais tentando escrever sobre quem não existe —, puxa uma cadeira.
E se não for pedir muito, traga um salgado. Dos bons. Nada de coxinha com recheio tímido. Aqui a gente quer crocância e intensidade — no texto e na massa.
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